Domingo, 07 de maio de 2023 ( Atualizada em 07/05/2023 às 20:53)

Por: TOHRU VALADARES

Caríssimo ledor(a), sabemos que existe uma grande resistência e falta de sensibilidade quando tratamos sobre qual seria a importância e a participação da Maria, mãe de Jesus, no entanto, o maior tocante nunca foi colocar sua participação acima da comprovada existência e ministério de Jesus de Nazaré, falando isso é com imensa satisfação apresentar um assunto comprovadamente polemico, com resquícios de aparente complexidade. No entanto, sua compreensão é acessível, às vezes queremos conceituar e explicar tudo que existe, existiu, existirá, enfim. Projetar um dogma pré-estabelecido ou contemplar uma verdade individual é especialidade dos religiosos e uma natureza inata dos seres humanos, almejar a conquista do poder e conhecimento, através do monopólio da sabedoria, isso é umas das mais variadas fraquezas entranhadas no DNA (nomenclatura de ácido desoxirribonucleico, composto orgânico formado por moléculas que apresentam todas as informações e instruções genéticas de um ser vivo) do ser humano. Agora, tentando entender qual seria a importância mitológica da Maria mãe de Jesus, dentro de um ambiente respeitoso e amplo, uma forma explicita de neutralidade, buscando um divisor comum, para aqueles que creem, saibam o porquê e os que não creem, respeitem aquilo que faz parte de uma ideia ou profissão de fé confessada. Ao apresentar uma imagem mitológica, pelo simples fato de, não estamos somente abordando o lado religioso, mas pela expressividade da sua existência e referência na bíblia, livro sacro dos seguidores de Jesus. Ao observamos que na época dos acontecimentos relatados na bíblia sagrada de Jerusalém, as mulheres e crianças não eram consideradas pelo senso de forma geral, por isso nem deveria ter sido especificada na história narrada sobre Jesus, olhando por um aspecto cristão, dentro das qualidades que foram narradas pelos seguidores apresentados, como: obediência, sabedoria, amorosidade, resiliência etc. Maria não só foi descrita, como teve um papel fundamental dentro da caminhada e do ministério de Jesus. Maria, mãe de Jesus, como é conhecida e referenciada, não de uma forma dogmática ou devocional, mas histórica, utilizando como fonte a bíblia sagrada de Jerusalém (livro sacro que narra a profecia de Deus, sobre a morte de seu filho para remir os pecados do seu povo) e os ensinamentos cristãos. Maria, a mãe de Jesus, recebeu uma missão muito especial: cuidar do salvador do mundo durante sua infância, junto com seus discípulos e seu marido José. Ela era de origem humilde e bastante jovem quando aceitou o desafio ou missão de trazer ao mundo o filho de Deus (de acordo com o dogma dos cristãos). Um breve relato para ilustrar a participação de Maria no ministério, tudo começou no sexto mês, Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galileia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo, aproximando-se dela, disse: "Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!" (Lucas 1:26-28). Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração (Lucas 2:19). Maria viu o ministério de Jesus, participou do primeiro milagre: Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". Respondeu Jesus: "Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou", vale salientar que a tradução foi realizada de forma mais próxima daquilo que conseguiu desvendar, a forma falada, não retrata um mau tratamento e sim, o jeito, hipotético, que Jesus pode ter referido a sua mãe. Sua mãe disse aos serviçais: "Façam tudo o que ele lhes mandar". Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais; em cada pote cabia entre oitenta e cento e vinte litros. Disse Jesus aos serviçais: "Encham os potes com água". E os encheram até à borda. Então lhes disse: "Agora, levem um pouco do vinho ao encarregado da festa". Eles assim o fizeram, e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse: "Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora" (João 2:3-10). Depois que ele ressuscitou, ela e seus outros filhos se juntaram aos outros discípulos em seu trabalho de proclamar o evangelho e orar. Maria nunca chamou a atenção para si nem quis glória. Ela sabia que toda a honra e glória pertencem a Jesus. É bom seguir a recomendação de Maria: "façam tudo que ele (Jesus) mandar", talvez seja por esse motivo que, após a crucificação de Jesus, ela tenha sido citada mais duas vezes e não se ouviu falar mais, pelo menos na bíblia sagrada. Nesse Dia das Mães ao colocarmos a mãe de Jesus como uma referência feminina de conduta, serva e amorosidade para com os outros, temos a oportunidade de evidenciarmos o sentido de amar incondicionalmente e salientamos a misericórdia no servir, sem se opor, enfatizamos como um dos milagres de Jesus, através de Maria, a peregrinação dentro do ministério cristão, onde seu filho gerado foi apresentado para ela como o filho da divindade. Desejo um feliz Dia das Mães a todas as mães que amam de forma incondicional seus filhos, sejam vocês; mães por adoção, por definição (pais que precisam ser mães) ou mães por consequência (na falta da mãe, um responsável direta ou indiretamente assume). Que nesse Dia das Mães, os filhos tenham a consciência, todos os dias, de alguma forma é o dia especial de nossas mães, representando esse dia em minha vida, destaco as mães que inspiraram esse artigo; Regina Valadares(cunhada), Soraya Nazaré(tia/madrinha), Zuleica Guerrieri(sogra), Lídia Brandes(docente/amiga) e minha querida e amada mãe Suely Valadares. Paz&Bem.


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