OPINIÃO
Quem foi Débora?
Domingo, 21 de julho de 2024
Por: TOHRU VALADARES
Caríssimo ledor(a), hoje iremos apresentar a história de Debora, uma pessoa importantíssima apontada no livro de juízes, ela foi uma juíza e profetisa de Israel, que liderou o povo na guerra contra o rei de Canaã. Ela convocou o povo para a batalha e profetizou sua vitória sobre um exército muito grande, A vida de Débora nos ensina três coisas muito importantes sobre boa liderança: A verdadeira autoridade vem de Deus, uma líder sabe delegar e é preciso liderar pelo exemplo.
No tempo de Débora não havia rei sobre Israel. O povo era liderado por juízes, pessoas influentes, usadas por Deus, que se tornavam líderes políticos, espirituais e militares. Quando Deus levantou Débora, os israelitas tinham se desviado de Deus e estavam sendo oprimidos por Jabim, rei de Canaã (Juízes 4:1-2).
Débora era profetisa e uma mulher sábia. Ela se sentava debaixo de uma tamareira e o povo vinha até ela para resolver suas questões, ‘’ mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava Israel naquele tempo. 5 E habitava debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela para juízo’’. (Juízes 4:4-5).
Um dia, Débora chamou um guerreiro chamado Baraque e lhe disse que Deus lhe iria dar vitória sobre o exército de Jabim. Baraque insistiu que Débora fosse com ela para a batalha e ela aceitou, mas avisou que seria uma mulher que iria matar o chefe do exército inimigo. Juntaram dez mil homens de Israel e foram para a batalha (Juízes 4:6-7).
O exército de Jabim era mais poderoso e tinha muitos carros de guerra, que era uma grande vantagem. Mas Débora abençoou Baraque e Deus derrotou esse grande exército. Os israelitas mataram todos os soldados inimigos ‘’ Então disse Débora a Baraque: Levanta-te; porque este é o dia em que o Senhor entregou Sísera na tua mão; porventura o Senhor não saiu diante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele’’. (Juízes 4:14-15).
O comandante do exército de Jabim, chamado Sísera, fugiu da batalha e pediu abrigo a uma mulher chamada Jael.
Mas enquanto ele dormia na sua tenda, Jael lhe encravou uma estaca na testa com um martelo. Quando Baraque chegou, Jael lhe mostrou seu inimigo, morto! ‘’ E eis que, quando Baraque estava perseguindo Sísera, Jael saiu ao encontro dele e lhe disse: — Venha, e eu lhe mostrarei o homem que você está procurando. Ele a seguiu; e eis que Sísera estava caído, morto, com a estaca fincada na têmpora.’’ (Juízes 4:21-22).
O rei Jabim nunca mais recuperou dessa derrota e acabou sendo destruído. Depois da grande vitória, Débora e Baraque cantaram, agradecendo a Deus e lembrando os momentos mais importantes da batalha. Depois houve paz durante quarenta anos.
A vida de Débora nos ensina que Deus vê mais do que as aparências. No tempo de Débora, não era normal uma mulher ser líder. Mas Deus não rejeitou Débora por ser mulher. Ele a tornou no líder político e espiritual do país inteiro! Não importa quem você é, Deus pode usar você para fazer grandes coisas (1 Coríntios 1:27-29).
Normalmente, quem tinha o poder militar era quem mandava. Mas Baraque obedeceu a Débora, porque reconhecia que ela era mensageira de Deus. Débora tinha autoridade dada por Deus. Débora seguia a Deus e, por causa disso, Deus a usou para inspirar o povo para alcançar vitória.
Débora também era casada (Juízes 4:4). Isso nos prova que ter uma família e trabalhar ativamente para Deus não são duas coisas fáceis de desempenhar, dentro de uma lógica contextual, ao tentar realizar as duas funções, para nós, meros mortais, uma das coisas não passara de tentativa e erro. Tanto homens como mulheres são chamados por Deus para formar família e contribuir para o ministério público.
O artigo convida para analisarmos nossas atitudes, ele busca também, uma analogia com o testemunho de Debora, precisamos ser mais autênticos, verdadeiros e merecedores daquilo que buscamos, Debora foi um exemplo a ser seguido, principalmente nos tempos atuais, saliento que os apontamentos não sugerem um anacronismo (julgamentos fora do tempo) ou seja, precisamos ser mais tempestivos (jargão jurídico, significa ação no tempo correto) exemplificando os testemunhos apresentados por Debora. Agradecemos pela solicitação, Debora (cooperadora Unimais). Paz&Bem.
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