Domingo, 04 de agosto de 2024

Por: TOHRU VALADARES

Caríssimo ledor(a), vivemos em uma era confusa onde muitos acontecimentos estão transformando verdades antes imutável em incertezas expressas, isso acontece porque o ser humano querendo bancar deus, julga tudo ao bel prazer e faz as coisas de acordo com a própria conveniência, esquecendo os ensinamentos e desprezando os próprios resultados advindos de suas ações.

A bíblia registra que Nabucodonosor, um poderoso governante do Império Babilônico há seiscentos anos antes de Cristo, recebeu uma visão de Deus. O profeta Daniel interpretou esse sonho, Daniel explicou que Deus entregou essa visão a Nabucodonosor “a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles” (Daniel 4:17).

Como está implícito nas palavras de Daniel, Nabucodonosor não era um homem agradável. Ele jogava pessoas vivas em fornalhas acesas se não se curvassem ao seu ídolo. Ele ameaçou assassinar todos os seus conselheiros se eles não interpretassem seu sonho. Nos últimos tempos, poucos países desenvolvidos experimentaram um governante tão violento.

No entanto, a Bíblia mostra claramente que às vezes Deus permite líderes terríveis em posições de grande poder com o claro propósito de realizar seus planos, lembrando que naquela época era monarquia e hoje, onde vivemos é um governo republicano democrático.

Certamente, isso ocorreu com o faraó do êxodo, cujo Deus enviou Moisés para alertar o líder dizendo: “Mas, na verdade, para isso te hei mantido com vida, para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra” (Êxodo 9:16). Algumas vezes, Deus esteve permissivo na escolha de indivíduos para que os governados saibam distinguir entre Deus e seu governante.

Ele inspirou o profeta Isaías a anunciar, com antecedência, a ascensão de Ciro, o Grande, ao poder para cumprir seu propósito (Isaías 45:1). E um século e meio depois, Deus colocou Ciro sobre o Império Persa. Noutra ocasião, Daniel declarou: “Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre… A divindade é conhecida por cumprir suas promessas e amar sua criação.

Pode até mudar as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece” (Daniel 2:20-21). O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos que viviam na capital do Império Romano, escreveu: “Nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele” (Romanos 13:1, Salmos 75:6-7, João 19:10-11).

Então, isso significa que Deus de alguma forma “endossa” o presidente do Brasil ou qualquer outro líder com todas as suas falhas e fraquezas? Não. O que isso significa é que Deus tem um propósito para a humanidade, um propósito para os eventos atuais, e ele realizará esse propósito através da liderança que ele instituir ou permitir naquela posição.

Embora as Escrituras mostrem que, às vezes, Deus realmente decide quem será o governante oficial de uma nação, mas ele também permite que as pessoas escolham seus governantes, ainda que o líder não compactua dos valores ensinados nas sagradas escrituras, quem sabe essa lição seja para mostrar as pessoas reconhecer o que é verdadeiramente bom ou ruim. Em certa ocasião, Ele criticou Seu antigo povo escolhido com estas palavras: “Israel desprezou o bem…

Eles fizeram reis, mas não por Mim” (Oséias 8:3-4). A lição é clara: Deus só aprova aqueles governantes que não “rejeitam o bem”, como definido por ele. Orar para que Deus proveja governantes que trabalhem para tornar possível aos crentes viverem “uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade”, que é agradável e apropriada aos olhos de Deus.

Mas primeiro é fundamental aprender e praticar sua vontade antes de esperar que ele ouça essas orações. É um grande mal do ser humano aceitar aquilo que ele já aceita e desprezar pensamentos não partilhado por ele, esquecendo do segundo mandamento que é, amar ao teu próximo.

Pois bem, lá não está escrito que seu próximo será apenas quem está perto, como é o caso do vínculo sanguíneo (pais, irmãos, filhos e etc.) ou quem pensa igual a você, a quem tenha empatia, o mandamento existe que o amor seja extensivo a todos semelhantes, os seres criados pelo grande arquiteto, Alá, Emanuel, Deus, use a nomenclatura pertinente ao seu dogma.

Até mesmo Jesus, que tinha plena fé nas decisões de Deus, orou: “Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42). E é na Palavra de Deus, a Bíblia, onde iremos encontrar sua vontade revelada, respeitando nossos líderes e governantes e com nosso testemunho de fé iremos mudar nossa história.

Paz& Bem.


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