Quinta, 14 de novembro de 2024



O Centro de Especialidade em Reabilitação (CER)/Equovila, em parceria com a Prefeitura, realizou, na manhã de hoje (14), no auditório do Anexo I da Prefeitura (Fadivale), o 1º Encontro Regional sobre Ostomia. O evento tem como objetivo capacitar os profissionais de saúde sobre como cuidar do paciente ostomizado. Ou seja, pacientes que precisaram passar por alguma intervenção cirúrgica para fazer uma abertura no corpo afim de que a urina ou as fezes fossem eliminadas.

O encontro reuniu profissionais de saúde e referências técnicas da rede de cuidado da pessoa com deficiência do nosso município e microrregião. Para o enfermeiro do CER, Eduarty Emanoel Pereira dos Santos, a capacitação contempla várias áreas da saúde. “Para proporcionar um aprendizado maior trouxemos a Claudinha (Claudilene Araújo) e Daniele Botelho, do SASPO de Ipatinga e as meninas da Coloplast, que vão fazer uma apresentação prática das novas tecnologias e que vão explorar como podemos evitar as possíveis problemáticas”, contou.

A presidente da Equovila, Camilla Carvalho, destacou a importância da capacitação para aumentar e fortalecer a rede para pessoa com deficiência. “Aqui a gente recebe os pacientes da microrregião, que vem buscar a bolsa de colostomia. Muitas vezes eles vêm para cá para tirar dúvidas que poderiam ser orientadas no posto de saúde na própria cidade, evitando o deslocamento. Com essas capacitações a gente consegue aumentar e fortalecer a rede para trazer de fato inclusão para as pessoas com deficiência. Queremos crescer e ampliar a acessibilidade arquitetônica e principalmente empatia, preparando os profissionais também para trazerem esse acolhimento nos postos de saúde”, afirmou.

Enfermeiro e professor de curso técnico de enfermagem, Joab Silva Lima, trouxe seus alunos para participarem do encontro. “Esse evento trouxe uma lucidez muito grande para os profissionais e estudantes. É muito importante essa capacitação para conscientizar os profissionais sobre a importância de uma assistência, tanto humanizada, como organizada. E do entendimento de que o paciente ostomizado é um paciente com deficiência física, que é uma deficiência invisível, porque geralmente a gente não vê a pessoa com ostomia”, destacou.