A Polícia Militar está monitorando uma invasão de terra ocorrida na madrugada de sábado, 06, às margens da BR-116, próximo a cidade de Frei Inocêncio. Um grupo de aproximadamente 600 pessoas da região iniciaram a formação de um acampamento com a montagem de barracas.

De acordo com informações da liderança do movimento, o terreno é uma área de domínio do DNIT que está sendo reivindicada pelos sem-terra da região. Informações dão conta também que eles já solicitaram um posicionamento do órgão e do Incra. Uma demarcação já teria sido feita no sábado por funcionários do Incra.

A mobilização dos sem-terra chamou a atenção das lideranças representativas dos produtores rurais que informaram, através de Nota Oficial, que já acionaram as autoridades nas esferas municipal, estadual e federal, incluindo o governador Romeu Zema, através da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) — além das forças de segurança, solicitando uma atuação firme e urgente.

As lideranças destacam na nota que “embora a ocupação tenha ocorrido em área de domínio federal, o ato compromete a segurança no campo, preocupa os produtores locais e ameaça diretamente o direito constitucional à propriedade privada”.

Leia a nota na sua íntegra

“No último sábado, 5 de abril, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou uma área às margens da BR-116, no município de Frei Inocêncio.

O Sindicato dos Produtores Rurais de Governador Valadares, a União Ruralista Rio Doce e a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, assim que informadas, tomaram providências imediatas, acionando as autoridades competentes nas esferas municipal, estadual e federal — incluindo o Governador Romeu Zema, por meio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) — além das forças de segurança, solicitando uma atuação firme e urgente.

Embora a ocupação tenha ocorrido em área de domínio federal, o ato compromete a segurança no campo, preocupa os produtores locais e ameaça diretamente o direito constitucional à propriedade privada.

Manifestamos nosso repúdio veemente a esse tipo de ação, que representa um ataque ao Estado Democrático de Direito e busca impor o medo e a instabilidade ao setor que mais contribui para o desenvolvimento do Brasil. Esse tipo de ocorrência é inaceitável e não pode se repetir.

O produtor rural precisa de respeito, segurança e estabilidade para continuar trabalhando, gerando empregos, movimentando a economia e garantindo o alimento que chega à mesa das famílias brasileiras.

Governador Valadares, 7 de abril de 2025

Assinam:

Edberto José Zanon Rezende

Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Governador Valadares

Marcelo Caldeira Teixeira

Presidente da União Ruralista Rio Doce

João Marques Pereira

Presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce